A televisão é para muitos de nós uma caixa mágica. Com ela viajamos, sonhamos, aparecem vontades e interesses, mas o que muitos não sabem é que é um objecto que traz muitos conflitos familiares.
Para uma criança, o conhecimento e os valores do mundo são tradicionalmente baseados em quatro fatores culturais:
- Escola
- Casa
- Organizações religiosas
- E os seus pares ( amigos e família)
Mas, hoje em dia a televisão apresenta-se como sendo o quinto factor cultural. É um factor poderoso, do qual devemos ter algum controlo.
Como referi anteriormente, a televisão dá-nos a oportunidade de viajar e sonhar mas ao mesmo tempo, se não segregarmos a informação que dela colhemos, podemos de facto ficar influenciados negativamente por ela. (ex: quando vemos excessivamente notícias de acontecimentos negativos, ficamos chocados, revoltados e emocionalmetne afetados).
Da mesma forma, quando as crianças vêm certos conteúdos televisivos com uma certa regularidade, podem ficar viciadas na televisão e perderem o interesse noutras actividades.
Essa dependência que se cria, passa depois para o uso de outros dispositivos (ex: telemóveis, computador, etc.) e quanto mais crescida for a criança, mais difícil será controlar o tempo e a qualidade do uso da televisão e do computador.
Desta froma, é importante desde cedo implementar regras relativas ao consumo dos ecrãs.
A verdade, é que as crianças não precisam de televisão para se entreterem a elas próprias.
Em todo o caso, podem e devem determinar a quantidade de tempo que fazem sentido para vocês pais.
Não vou de todo, dizer quanto devem ou não permitir as vossas crianças visualizarem algo através de um ecrã.
Importa a qualidade do que visualizam, se é algo educativo ou não.
No case de não ser, cabe aos pais assitirem esse conteúdo juntamente com a criança e depois debater o porquê de não ser um bom conteúdo.
Podem e devem dar a responsabilidade da escolha à criança. Por exemplo:
“Hoje podes ver 3 programas durante todo o dia, mas esses programas têm de ser algo que depois me venhas contar o que aprendeste para eu também aprender”.
Essa responsabilidade dada à criança em aprender para depois lhe ensinar, é algo muito subtil mas que faz com que as crianças sintam que têm um papel importante na vossa vida, e por outro lado ao dizer-lhe que pode assistir a 3 programas durante todo o dia, você já está a estipular o tempo, sem ser numa aborgadem rigida e autoritária.
Acreditem em mim, este tipo de abordagem funciona, é estimulante e é uma forma de parentalidade consciente e positiva.
